Era sábado e sabido que neste dia eu não ficaria a noite em casa, daria pausa na saga dos Buendía. A propósito, Gabriel realmente é um rapaz que merece ser lido.
Arrumei-me para sair de casa e depois resolver o que iria fazer. Liguei para o cara da logística. Enquanto aguardava ele sair de um evento para seguirmos para o destino combinado, resolvi dar aquela velha volta pelo Rio Vermelho. O Twist tava lotado, pois já havia umas quarenta do lado de fora e devia conter umas vinte pessoas lá dentro. Os bares estavam razoavelmente cheios. Segui, passei pelo Cristo e avistei o farol. "Quando o sol se põe vem o farol, iluminar as águas da Bahia"(Galvão e Caetano). Não sei porque, mas toda vez que vejo o Farol da Barra cantarolo esse verso. Mas, enfim, deu a hora de seguir ao encontro do cicerone da noite.
Fomos a um bar na Pituba, fui apresentado como pandeirista para os amigos da mesa e logo me solicitaram para entrar em ação. Incrivelmente sentamos em uma mesa de novos amigos, onde praticamente fui cercado de artistas. Esse pessoal me lançou um repertório extremamente bossa-novista. De repente um rapaz ensaia do meu lado o fantástico arranjo que Gilberto Gil apresentará no seu disco Unppluged para a música Expresso 2222. Não resisti e tive que pedir para ele tocá-la e obviamente o acompanhei na cara de pau, mas como havia ensaiado algumas vezes com a banda de Gil, através do DVD é claro tentado copiar Marcos Suzano, me senti seguro para o ato. Foi show!
Fruta que caiu! Essa noite acabou ficando marcada. Valeu, Cabeça!
sábado, 13 de junho de 2009
domingo, 17 de maio de 2009
Amor táctil
Ao banir de meu quarto de dormir minha televisão - por motivos de força maior - abri espaço para o tal "livro de cabeceira". Eles podem não ser “mutuamente exclusivos” (termos muito usados pelos nerds), porém a televisão tem um poder enorme de deter minha atenção - é mais fácil pegar informações através dela, mesmo sendo muitas delas inúteis. Confesso que pouca coisa boa sobra para ver de bom na tv. Algumas poucas coisas como os bons programas "Provocações" ou "Observatório da Imprensa", ambos da TV Cultura, não me deixam a impressão de estar perdendo tempo à toa ao assistir a televisão.
“Tropeçavas nos astros, desastrada.
Quase não tínhamos livros em casa” (Caê)
Na verdade tenho alguns, embora a maioria deles me remeta a minha gloriosa atual profissão de analista de sistemas: Java: como Programar, Padrões de Projetos em Java, EJB livros de receitas e por aí vai. Mas, mesmo representando uma pequeníssima proporção, há coisas como O Príncipe (Maquiavel), alguns de literatura brasileira e outros como Memórias de Minhas Putas Tristes (Gabriel Garcia Márquez, que segundo a Wikipedia é/era conhecido também como Gabito). Este último tão interessante que me fez emendar a leitura com outro livro do mesmo autor, Cem Anos de Solidão. Resolvi fazer esta publicação em meu blog apenas para registrar a descoberta deste excelente autor, o qual só agora eu vim experimentar.
“Os livros são objetos transcendentes. Mas podemos amá-los do amor táctil.” (Caê)
Em meio ao politeísmo tecnológico me parece que a televisão ainda exerce um grande poder de entreter seus seguidores. São trezentas zilhões de novelas e telejornais “manchetistas”, que nos traz muitas informações e nos deixam quase nenhum "conhecimento" sobre grande parte dos assuntos. A internet avança muito fortemente no que diz respeito à ocupação dos nossos lares. Já amamos do amor táctil os teclados dos nossos micros e vivemos a entrar muitas vezes madrugada a dentro a googlar (que já virou verbo), mas temos cada vez menos este amor táctil para com os livros.
“Tropeçavas nos astros, desastrada.
Quase não tínhamos livros em casa” (Caê)
Na verdade tenho alguns, embora a maioria deles me remeta a minha gloriosa atual profissão de analista de sistemas: Java: como Programar, Padrões de Projetos em Java, EJB livros de receitas e por aí vai. Mas, mesmo representando uma pequeníssima proporção, há coisas como O Príncipe (Maquiavel), alguns de literatura brasileira e outros como Memórias de Minhas Putas Tristes (Gabriel Garcia Márquez, que segundo a Wikipedia é/era conhecido também como Gabito). Este último tão interessante que me fez emendar a leitura com outro livro do mesmo autor, Cem Anos de Solidão. Resolvi fazer esta publicação em meu blog apenas para registrar a descoberta deste excelente autor, o qual só agora eu vim experimentar.
“Os livros são objetos transcendentes. Mas podemos amá-los do amor táctil.” (Caê)
Em meio ao politeísmo tecnológico me parece que a televisão ainda exerce um grande poder de entreter seus seguidores. São trezentas zilhões de novelas e telejornais “manchetistas”, que nos traz muitas informações e nos deixam quase nenhum "conhecimento" sobre grande parte dos assuntos. A internet avança muito fortemente no que diz respeito à ocupação dos nossos lares. Já amamos do amor táctil os teclados dos nossos micros e vivemos a entrar muitas vezes madrugada a dentro a googlar (que já virou verbo), mas temos cada vez menos este amor táctil para com os livros.
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terça-feira, 5 de maio de 2009
Cibermundo, eis-me aqui!
Comecei a ler o livro Cibercultura(Pierre Lévy) através da boa ferramenta Google Livros, em páginas 'aperitivas', e me deparei com uma reflexão feita pelo autor sobre o teórico impacto da tecnologia na sociedade.
O autor chama de metáfora bélica o termo "impacto" ao ser utilizado para representar a relação das tecnologias da informação sobre sociedade. A tecnologia seria uma arma neolítica lançada(sabe-se lá por quem) sobre a sociedade, gerando canceres na cultura da mesma? Ou, sendo menos dramático, apenas trata-se de mais uma das tecnologias que o homem desenvolveu e utilizou, utiliza, para seguir o caminho de evolução da nossa civilização.
Trago-nos o seguinte trecho do livro:
“Seria a tecnologia um ator autônomo, separado da sociedade e da cultura, que seriam apenas entidades passivas percutidas por um agente exterior?” hã?!
Andei lendo na internet pessoas refletindo sobre tecnologia e, de repente, cometendo o mesmo erro que algumas pessoas da área de TIC(Tecnologias da Informação e Comunicação) achando que as coisas (pessoas e tecnologias, principalmente) são independentes. Quando, como é bem citado por Lévy, “as atividades humanas abrangem, de maneira indissolúvel , interações entre: pessoas vivas e pensantes, entidades materiais naturais e artificiais, idéias e representações”.
Bom, como estréia deste mambembe blogueiro acho que já está de bom tamanho!
O autor chama de metáfora bélica o termo "impacto" ao ser utilizado para representar a relação das tecnologias da informação sobre sociedade. A tecnologia seria uma arma neolítica lançada(sabe-se lá por quem) sobre a sociedade, gerando canceres na cultura da mesma? Ou, sendo menos dramático, apenas trata-se de mais uma das tecnologias que o homem desenvolveu e utilizou, utiliza, para seguir o caminho de evolução da nossa civilização.
Trago-nos o seguinte trecho do livro:
“Seria a tecnologia um ator autônomo, separado da sociedade e da cultura, que seriam apenas entidades passivas percutidas por um agente exterior?” hã?!
Andei lendo na internet pessoas refletindo sobre tecnologia e, de repente, cometendo o mesmo erro que algumas pessoas da área de TIC(Tecnologias da Informação e Comunicação) achando que as coisas (pessoas e tecnologias, principalmente) são independentes. Quando, como é bem citado por Lévy, “as atividades humanas abrangem, de maneira indissolúvel , interações entre: pessoas vivas e pensantes, entidades materiais naturais e artificiais, idéias e representações”.
Bom, como estréia deste mambembe blogueiro acho que já está de bom tamanho!
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