sábado, 13 de junho de 2009

Uma mesa Joãogilbertiana!

Era sábado e sabido que neste dia eu não ficaria a noite em casa, daria pausa na saga dos Buendía. A propósito, Gabriel realmente é um rapaz que merece ser lido.

Arrumei-me para sair de casa e depois resolver o que iria fazer. Liguei para o cara da logística. Enquanto aguardava ele sair de um evento para seguirmos para o destino combinado, resolvi dar aquela velha volta pelo Rio Vermelho. O Twist tava lotado, pois já havia umas quarenta do lado de fora e devia conter umas vinte pessoas lá dentro. Os bares estavam razoavelmente cheios. Segui, passei pelo Cristo e avistei o farol. "Quando o sol se põe vem o farol, iluminar as águas da Bahia"(Galvão e Caetano). Não sei porque, mas toda vez que vejo o Farol da Barra cantarolo esse verso. Mas, enfim, deu a hora de seguir ao encontro do cicerone da noite.

Fomos a um bar na Pituba, fui apresentado como pandeirista para os amigos da mesa e logo me solicitaram para entrar em ação. Incrivelmente sentamos em uma mesa de novos amigos, onde praticamente fui cercado de artistas. Esse pessoal me lançou um repertório extremamente bossa-novista. De repente um rapaz ensaia do meu lado o fantástico arranjo que Gilberto Gil apresentará no seu disco Unppluged para a música Expresso 2222. Não resisti e tive que pedir para ele tocá-la e obviamente o acompanhei na cara de pau, mas como havia ensaiado algumas vezes com a banda de Gil, através do DVD é claro tentado copiar Marcos Suzano, me senti seguro para o ato. Foi show!
Fruta que caiu! Essa noite acabou ficando marcada. Valeu, Cabeça!